Pesqueiro Maeda – Uma boa pescaria do nosso leitor José Carlos
- camila-niclites
- 8 de jul. de 2020
- 5 min de leitura
Olá amigos, esta reportagem foi enviada ao Fishingtur pelo nosso pequeno leitor José Carlos em uma de suas pescarias no Maeda. Vocês vão ver o uso do alicate em muitos peixes, mas já conversei com o José Carlos sobre o uso do alicate e o mesmo prometeu não usar mais. Um dos trabalhos do Fishingtur é concientizar os pequenos pescadores sobre a preservação da natureza, a pesca esportiva e o cuidado com nossos peixes. Tenho certeza que o passaguá tomará o lugar do alicate na tralha de nosso pequeno pescador.
Segue a matéria do leitor : José Carlos Andrade Wagner
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Olá pescadores!
Meu nome é José Carlos e vou escrever como foi a minha pescaria no Maeda. Ficamos hospedados na pousada do Pesqueiro Maeda, em Itu-SP, e pescamos tanto no Tancão como nos tanquinhos de cima. No primeiro e no segundo dia, ficamos nos tanquinhos e no terceiro e no quarto, no Tancão. Começamos com a pesca com iscas artificiais nos tanquinhos de cima, onde foi uma pesca boa e bem farta, mesmo com a dúvida se pegaríamos peixes ou não.
Eu ainda não acreditava muito nas artificiais nesse pesqueiro, mas depois que meu pai pegou a isca Lola da Borboleta e sentiu uma grande fisgada, seguido de uma forte briga, eu comecei a ver que esse “negócio” ia dar certo. Após um bom tempo, um pintado de 2,5 kg apareceu.

Quando meu irmão estava tirando a foto com o pintado, a varinha de mão dele, envergou de uma forma bruta e a boinha foi levada rapidamente. Fisguei e durante um tempo briguei com a tilápia, que era bem diferente das comuns. Atacou a minhoca sem dó. Os cat-fishes também apareceram, mas não temos fotos.

Eu peguei minha isca artificial Sumax e fui para o tanque 7 e arremessei bem perto do aerador. No segundo arremesso, senti uma forte porrada e uma briga forte começou. Depois de um 5 minutos, um pintadinho de 2 kg apareceu e veio fisgado pelo rabo, já que esses peixes tem a “mania” de dar uma rabada na sua presa antes de devorá-la. De vez em quando alguns são fisgados pelo corpo, porém com um recolhimento mais lento isso é evitado.

Quando já era noite, dei uns pinchos com a isca Poderosa 60 do Nelson Nakamura, e obtive bons resultados no recolhimento rápido com matrinxãs e dourados, mas nenhum foi tirado da água. Então armei uma vara com salsicha de fundo e pouco depois uma bela cachara envergou a vara até o talo e veio bem fisgada.

No segundo dia, a pesca não foi tão boa, apenas alguns peixes de couro.
Eu armei duas varas, uma com minhocoçu de fundo e uma com massa de amendoim na bóia cevadeira das BOIAS BARÃO e então o alarme do molinete disparou e eu olhei para minha vara de e a vi totalmente envergada e soltando linha com uma velocidade acima de qualquer peixe que já havia sido pego por nós. Fisguei com firmeza, mas então, enquanto confirmava a fisgada, a outra vara de molinete envergou e fiz um dublê com minhas varas, porém, como só daria para ficar com uma, resolvi ficar com a minha vara de ação pesada, que parecia estar com o maior, e acertei, pois em menos de 1 minuto meu irmão havia tirado um pequeno cat-fish da água, e a minha continuava na água com um peixe forte e valente que não conseguia parar de correr. Eu achei que podia ser uma carpa grande ou um tambacu, mas não era, era um valente pintado de 6 kg que demorou por volta de 20 minutos para sair da água, o que foi inacreditável, pois não podia imaginar que um peixe que tem apenas esse peso, poderia brigar tanto.

Depois, algum peixe estourou a linha da varinha de mão e enquanto brincávamos com as tilápias, a bóia voltou e calmamente amarrei a linha que sobrou no molinete e fiquei brigando com um peixe forte e pesado. Logo após o pintadinho de 1,5kg e revelou-se, com a salsicha ainda na boca.

Ainda na salsicha, a varinha de mão deu uma envergada bruta e meu pai fisgou, e ficou brigando por um bom tempo, até que a varinha e não era muito resistente rachou no meio. Meu pai não queria perder o peixe, então fez a briga com o “toco” que sobrou até que o bagre africano revelou-se.

No terceiro e no quarto dia, estivemos no tancão e estávamos em busca das pirararas, mas nenhuma deu as caras. No começo as tilápias estavam impossíveis, Atacavam as artificiais sem dó além de atrapalharem a pesca de pirararas, porque atacavam até os lambaris! Uma tilápia ficou brigando comigo por muito tempo na varinha de mão de 4 metros e eu fiquei com o braço doendo! Aqui vai a foto de uma delas.

Quando estava voltando, a vara que tinha armado com cabeça de lambari (lá tem demais, aponto de atrapalhar a pesca)de fundo envergou de forma bruta e ficou pendurada pelo salva-vara. Então meu pai fisgou bem e eu vim correndo e peguei a vara. Depois de um bom tempo de briga, um bitelão apareceu e o cat-fish ficou bufando, parecendo um louco. Depois soltamos e fomos brigar com outros peixes.

Meu pai resolveu testar um sistema de lambari na boia próximo aos aeradores, então a boia baixou levemente e uma matrinxã, que por incrível veio abobada e nem correu, e mesmo sendo o peixe que meu pai tanto queria, ele não se satisfez .

Eu resolvi testar o sistema e isquei um grande lambari vivo, então em pouco tempo, a linha começou a correr e eu fisguei bem forte, então num pulo majestoso, uma matrinxã revelou-se, depois de uma briga forte e com quatro saltos acrobáticos, um grande exemplar, ou seja a maior matrinxã que já peguei.

A noite, tentamos pegar as pirararas, tanto com lambari e minhococçu, como na salsicha, mas quem queria aparecer eram os cat-fishes. Esse era bom e brigou bastante, mas não era isso que eu queria… Um grande peixe descarregou o carretel de um molinete meu e depois estourou a linha dele, e como pegou no lambari, apostamos que era ela. O proprietário nos disse que foram soltas várias pirararas acima de 10kg no tancão.

Agradeço a toda a equipe Fishing Tur pela oportunidade
Abraços
Zeca, Leitor do site
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Zeca, parabéns pela matéria e lembre-se do que eu te falei sobre o uso do alicate. Esqueça o alicate em casa e leve um passaguá. Os peixes agradecem.
Abraços
Marcio David
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