Pesqueiro Castelinho – Os redondos e as pirararas estão muito ativas em São Pedro
- Washington Praxedes
- 21 de abr. de 2020
- 3 min de leitura
Local: Pesqueiro Castelinho - São Pedro - SP
Data: Outubro de 2009
Olá amigos
Continuando a nossa reportagem, nesta segunda parte vamos mostrar a pescaria de redondos e pirararas, agora com a companhia de nossos amigos Oswaldinho e Anderson, grandes amigos aqui de São Paulo e pescadores assíduos do Castelinho.
Em nossa primeira etapa, como vocês puderam acompanhar, fizemos uma ótima pescaria de Tucunarés e agora vamos mostrar um poucos dos redondos e das famosas pirararas.
Começamos com a Bóia Cevadeira Barão e como isca a ração na pinga, a miçanga e/ou o EVA.
Os peixes estavam muito manhosos, subiam para comer a ração mas não estavam atacando a isca que estava na superfície. Em muitos momentos era comum ver grandes cardumes comendo, mas sem atacar as iscas, isso ocorreu principalmente no lago anexo.
Mudamos um pouco a técnica de pescaria de pirararas, desta vez usamos uma Bóia Torpedo Barão, com chicote de 2 a 4mts e como isca uma pequena Tuvira ( 8 a 10cm). Para arremessar um chicote deste tamanho é necesário o uso de um alfinete auxiliar na bóia para prender o anzol.
Logo no primeiro arremesso, em menos de 2 minutos a bóia do Felipe afundou e sua carretilha que estava com linha 0,50mm não conseguiu segurar o bicho que correu para baixo da plataforma e acabou estourando a linha.
Novamente o mesmo equipamento foi para a água com outra Tuvira e rapidamente a bóia afundou e desta vez a Pirarara se rendeu sem ir para o enrosco.
Isso é para mostrar que a Pirarara, que é um peixe de fundo, nos pesqueiros també, criou o hábito de comer na superfície ou na meia-água e isso cria uma grande e vasta possibilidade de novas técnicas.
Como os redondos estavam manhosos para comer a ração, resolvi então usar o pão flutuando. Coloquei um chicote de 1,5mts de uma Bóia Torpedo Barão e como isca 1/3 de pão Francês. Antes da bóia coloquei uma pequena chumbada para servir de poita e não deixar a bóia vagando pelo lago. Minutos depois eu ví a linha esticando e percebi que a bóia tinha afundado. Um belo redondo.
Nosso amigo Oswaldinho que passou o feriado todo nas barracas na beira do lago, fisgou uma série de bons peixes com a bóia cevadeira barão e como isca um coquinho de 20 a 40cm de profundidade.
Eu estava lá no Lago anexo e recebi a visita do Oswaldinho, quando sua esposa veio correndo avisando que sua vara estava com peixe. O Oswaldo não pensou duas vezes e correu até o lago principal e depois de assumir o controle e de uma boa briga, uma bonita Pirarara fez a alegria da galera.
Outro viciado no Castelinho é o Anderson, aqui da Z. Sul de São Paulo. Neste feriado grandes peixes foram fisgados por ele também.
O Anderson estava usando como isca as Tuviras, Pirambóias e pedaços de peixe, o qual teve mais resultado.
E até mesmo entre as pirararas os tucunas apareciam.
O Anderson também ficou todo o feriado em sua barraca na beira do lago, o que possibilita grandes vantagens na pesca de espera, pois as iscas ficam por tempo integral dentro da água.
E na espera das gigantes, o Anderson sempre brinca um pouco na cevadeira com os redondos e sempre com boas brigas e bons peixes na ponta da linha.
Pegamos um feriado inteiro de muito sol, somente no último dia que uma forte chuva atrapalhou um pouco, mas o Anderson até debaixo da chuva brigou com as bigodudas.
E foi isso, uma ótima pescaria de tucunas, pirararas e redondos no Castelinho.























Gostaria de agradecer mais uma vez ao Alexandre e Roberto por toda recepção com nossa equipe e a todos os amigos que sempre estão com a gente.
Fotos por: Marcio, Felipe, Adimir, Anderson, Oswaldo
Texto por Marcio David
Abraços Marcio David
AGRADECIMENTOS Pesqueiro Castelinho
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